Salvador: Gloria Pires visitou as Obras Sociais Irmã Dulce
Gloria Pires parou as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) no fim da tarde de ontem(07), literalmente. Aquela que seria uma visita para conhecer de perto a instituição fundada pela Mãe dos Pobres, se transformou em um acontecimento. E não era para menos. Considerada uma das maiores atrizes do país, senhora de uma carreira de quatro décadas consolidada em mais de 30 trabalhos no cinema e na tevê (muitos deles premiados), Gloria arrasta fácil uma multidão de admiradores. Na OSID não foi diferente. Entre os pacientes, moradores e funcionários da casa, surgiram fãs com espírito de paparazzi, que não hesitaram em sacar seus celulares para guardar o momento de muitos acenos e sorrisos. Ficou o registro da simpatia, qualidade que a protagonista de um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro dos últimos anos (Se eu Fosse Você) tem de sobra e fez questão de distribuir por onde passou.
Gloria veio direto do set de filmagens, após gravar uma sequência “emocionante” (como ela mesma disse) do filme Irmã Dulce, interpretando a mãe da freira baiana. Foi recebida pela superintendente da OSID, Maria Rita Pontes e, ao lado de líderes, gestores, demais funcionários, religiosos e voluntários, percorreu diferentes unidades da instituição. A visita iniciada pouco depois das 16 horas, no Centro de Acolhimento à Pessoa com Deficiência (CAPD), só terminou por volta das 18h30, no Santuário da Bem-Aventurada. Além do CAPD, Gloria visitou o Centro Geriátrico e fez questão de conhecer o antigo galinheiro, onde se materializou o sonho do Anjo Bom de acolher os necessitados. No Memorial Irmã Dulce, ela quis saber mais sobre a história da freira. “Irmã Dulce é um exemplo de ser humano que se preocupou com quem não tinha nada... Essa ideia dela ser ‘a última porta’ daquelas pessoas é um exemplo lindo, um legado maravilhoso”.
Na Capela das Relíquias, Gloria se ajoelhou e rezou. Antes de sair assinou no livro de visitantes e disse o quanto tinha sido importante conhecer a obra social que nasceu “do desprendimento e da dedicação profunda” de uma mulher a seu próximo: “Ter passado a tarde aqui, conhecendo de perto a obra dela, tudo o que ela deixou, foi realmente muito especial para mim”. Já era noitinha quando Gloria se despediu. A atriz que ganhou os brasileiros em papéis inesquecíveis, como as gêmeas Ruth e Raquel, de Mulheres de Areia (1993), e ainda os juris dos festivais internacionais de cinema com sua interpretação de Pierina, no indicado ao Oscar O Quatrilho (1995), conquistou (ou seria melhor dizer reconquistou?) novos fãs: os devotos e colaboradores da beata Dulce dos pobres.
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