Gloria Pires fala sobre série no Fantástico: "Aqui é um clima diferente"
A atriz é a estrela a segunda temporada de Segredos de Justiça. Agora, o público vai conhecer a vida da juíza. CONTIGO! acompanhou os bastidores.
Por Ligia Andrade
Concentrada, Gloria Pires, 53 anos, ensaia sob a supervisão atenta de Andréa Pachá, 53. A juíza de Vara de Família é peça fundamental para dar veracidade às cenas de Segredos de Justiça. CONTIGO! acompanhou um dia de gravação da segunda temporada da série do Fantástico e comprovou: os Estúdios Globo viraram um verdadeiro tribubal. A trama é baseada nos casos do livro A Vida Não é Justa, escrito por Andréa. “Estava com saudade porque aqui é um clima diferente da loucura, corre-corre de novela, de fazer 30 cenas por dia. Trabalhamos com uma câmera só, parece cinema. E aí todo mundo fica dentro das histórias. Pedro (Peregrino, 40, diretor geral) privilegia a questão da equipe e todo mundo opina”, conta a protagonista, que, na ficção, usa o mesmo nome da fonte de inspiração para os temas da dramaturgia.
Nesta temporada, a novidade fica por conta da vida pessoal da juíza, que ganha espaço ao longo dos episódios. Estarão presentes a família, os filhos, o ex-marido e todos os problemas que acontecem na vida de qualquer ser humano, de acordo com a produção. “Cada um dos cinco episódios tem uma história dela que se relaciona com a que está sendo discutida no tribunal”, explica Peregrino. No núcleo familiar estão Marco Ricca, 54, Arianne Botelho, 23, e Andre Lamoglia, 19. O formato de falso docudrama se mantém. Os atores convidados constroem o enredo, reconstituindo os casos. Nívea Maria, 70, Osmar Prado, 69, Andreia Horta, 33, Fabiula Nascimento, 38, Malu Mader, 50, Dira Paes, 47, Cássio Gabus Mendes, 53, e grande elenco participam da série. “Foi um encontro lindo entre antigos e novos parceiros de trabalho. Segredos de Justiça é um delicado presente para os telespectadores”, vibra Fabiula.
DETALHES FAZEM A DIFERENÇA
Andréa Pachá, autora do livro que inspirou a atração, também participa dos episódios, dando depoimentos como ela mesma. “Dessa vez, escolheram as histórias mais densas do livro. Glorinha incorporou a personagem da juíza, fiquei impressionada com a forma como compreendeu a complexidade e a delicadeza dos conflitos”, elogia.
A atriz retribui e destaca a parceria que elas construíram nos bastidores da atração. “Antes de conhecê-la, quando li o livro, fiquei muito impressionada de ela ser uma juíza. Depois fui entender, conhecer o seu background com o teatro, com a dramaturgia, e fiquei mais curiosa. Achei mais interessante ainda (antes, Andréa era roteirista e trabalhou em uma produtora de teatro). Ela é disponível, acompanha todas as gravações, dá pequenos toques que, embora sejam detalhes, são muito importantes. Então esse ambiente da sala de audiência está fiel à realidade. No caso da Andréa, a maneira extremamente respeitosa, mas informal, humana que tem de tratar as situações e as pessoas que estão ali faz toda a diferença. De alguma forma, as pessoas se sentem instigadas a assistir, a conhecer aquelas histórias e se envolvem.”
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