Gloria Pires fará papel de policial com alzheimer: "Estudei bastante"
Fonte: Link Original - Revista Quem
Além de protagonizar, atriz é produtora do filme 'A Suspeita'
Gloria Pires, 55 anos, já tem volta à televisão e ao cinema confirmadas. Além de estar confirmadíssima como Dona Lola no remake de Éramos Seis, programado para estrear no segundo semestre na TV Globo, a atriz poderá ser vista como a protagonista do filme A Suspeita, que chega aos cinemas ainda neste ano.
No longa-metragem, dirigido por Pedro Peregrino, ela vive Lúcia, uma comissária diagnosticada com Alzheimer. "O filme tem um enfoque em cima dessa mulher que interpreto. Ela tem um cargo de grande importância na polícia civil. Era importante que a gente entendesse a hora que o policial vai para casa e precisa lidar com seus problemas pessoais", afirma.
Mãe de Cleo, 36 anos, Antonia, 26, Ana, 18, e Bento, 14, Gloria aprova a escolha das filhas pela carreira artística. "Somos uma família de artistas. Às vezes, vem o pensamento: será que alguém vai ser médico, sair dessa área? Mas pelo visto não. Quem ainda não caminhou muito para o lado artístico foi o Bento, vamos ver..."
Antes da volta à TV, você vai lançar o filme A Suspeita. O que pode adiantar sobre este trabalho?
É meu primeiro longa como produtora ao lado da Formata. A direção é do Pedro Peregrino, baseado em uma história original do Luiz Eduardo Soares, com roteiro do Thiago Dottori. Foi um trabalho intenso. A gente ensaiou por um mês e rodou em um mês. Foi bem puxado, mas totalmente apaixonante. É um drama policial. Minha personagem é uma comissária que está prestes a se aposentar e já sabe que tem Alzheimer. Ela prepara a saída dela de campo. Nesse momento acontece uma reviravolta em um caso que está investigando e tchan-tchan-tchan... Não posso adiantar.
É meu primeiro longa como produtora ao lado da Formata. A direção é do Pedro Peregrino, baseado em uma história original do Luiz Eduardo Soares, com roteiro do Thiago Dottori. Foi um trabalho intenso. A gente ensaiou por um mês e rodou em um mês. Foi bem puxado, mas totalmente apaixonante. É um drama policial. Minha personagem é uma comissária que está prestes a se aposentar e já sabe que tem Alzheimer. Ela prepara a saída dela de campo. Nesse momento acontece uma reviravolta em um caso que está investigando e tchan-tchan-tchan... Não posso adiantar.
Como foi a preparação?
A consultoria muito importante, tanto na parte do texto, como de logística. Fomos a delegacias conversar com inspetores, delegados, investigadores. As pessoas foram incríveis e falaram, inclusive, de questões pessoais. O filme tem um enfoque em cima dessa mulher que interpreto. Ela tem um cargo de grande importância na polícia civil. Era importante que a gente entendesse a hora que o policial vai para casa e precisa lidar com seus problemas pessoais. A gente teve grande apoio da polícia civil. A estreia está prevista para o segundo semestre.
A consultoria muito importante, tanto na parte do texto, como de logística. Fomos a delegacias conversar com inspetores, delegados, investigadores. As pessoas foram incríveis e falaram, inclusive, de questões pessoais. O filme tem um enfoque em cima dessa mulher que interpreto. Ela tem um cargo de grande importância na polícia civil. Era importante que a gente entendesse a hora que o policial vai para casa e precisa lidar com seus problemas pessoais. A gente teve grande apoio da polícia civil. A estreia está prevista para o segundo semestre.
Além de protagonista, você é produtora de A Suspeita. Como foi assumir esta função?
Já queria produzir há muito tempo, mas não tinha oportunidade. Estou sempre envolvida com algum outro projeto na televisão ou mesmo no cinema.
Já queria produzir há muito tempo, mas não tinha oportunidade. Estou sempre envolvida com algum outro projeto na televisão ou mesmo no cinema.
Dá mais dor de cabeça ser produtora?
Sim, com certeza. Por outro lado, tem muito mais a sua marca. Era por esse viés que eu estava interessada em produzir, para mexer com o conteúdo, com a história, com a escolha dos profissionais que estariam conosco no filme.
Sim, com certeza. Por outro lado, tem muito mais a sua marca. Era por esse viés que eu estava interessada em produzir, para mexer com o conteúdo, com a história, com a escolha dos profissionais que estariam conosco no filme.
De alguma forma, mudou sua visão como atriz?
Nunca tinha trabalho neste lugar [de produtora], mas estou na profissão há tantos anos, sou tão curiosa que já tinha ideia do trabalhão que era entre o início da produção até colocar o filme em cartaz.
Nunca tinha trabalho neste lugar [de produtora], mas estou na profissão há tantos anos, sou tão curiosa que já tinha ideia do trabalhão que era entre o início da produção até colocar o filme em cartaz.
Percebe que vivemos um momento com mais mulheres no cinema?
Sim. E não somente na questão das histórias serem contadas por diretoras e produtoras, mas o cinema agora oferece mais histórias com a mulher como protagonista. Já era um hábito ter o homem contando a história. O Pedro Peregrino foi um parceiro maravilhoso. Temos uma sintonia rara de acontecer. Durante a história toda tivemos o ponto de vista da mulher. Estou bem feliz com o filme, estudei bastante.
Sim. E não somente na questão das histórias serem contadas por diretoras e produtoras, mas o cinema agora oferece mais histórias com a mulher como protagonista. Já era um hábito ter o homem contando a história. O Pedro Peregrino foi um parceiro maravilhoso. Temos uma sintonia rara de acontecer. Durante a história toda tivemos o ponto de vista da mulher. Estou bem feliz com o filme, estudei bastante.
Gosta de ver os passos que suas filhas são na carreira artística?
Mãe é mãe, né? Somos uma família de artistas. Às vezes, vem o pensamento: será que alguém vai ser médico, sair dessa área? Mas pelo visto não. Quem ainda não caminhou muito para o lado artístico foi o Bento, vamos ver...
Mãe é mãe, né? Somos uma família de artistas. Às vezes, vem o pensamento: será que alguém vai ser médico, sair dessa área? Mas pelo visto não. Quem ainda não caminhou muito para o lado artístico foi o Bento, vamos ver...
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