Antonia Morais fala pela primeira vez sobre atuar com a mãe em ‘As brasileiras’

‘Confesso que tive um pouco de medo’



 Novata na TV, Antonia Morais se mostra madura para os seus 19 anos. A estreia em “As brasileiras” só vai ao ar em maio, mas a filha de Gloria Pires já sabe o que quer. Confira a entrevista exclusiva com a bela.


Como foi gravar a série com a sua mãe?

Por mais que tenha sido uma participação pequena, foi um grande passo. Não importa o tamanho, eu levo tudo muito a serio. Tive a orientação maravilhosa da Cris, que foi quem dirigiu, e a equipe toda me recebeu muito bem. Me senti em casa. Gravar com a minha mãe foi menos tenso do que eu imaginava. Eu sempre tive grilo de falar meus textos pra ela, confesso que tinha um pouco de medo. Mas na hora que eu pisei no set, eu deixei tudo isso do lado de fora do estúdio e só me preocupava em fazer meu trabalho da forma mais verdadeira possível. A minha personagem é filha da personagem da minha mãe, então ali, a vi realmente como minha mãe, e não como a atriz maravilhosa e consagrada que ela é. Isso ajudou um pouco, mas me deu frio na barriga, sim.



Você pegou dicas com a Gloria?

A gente conversa bastante, mas eu evito pedir dicas, porque uma das grandes razões que eu escolhi seguir essa carreira, é sentir a paixão de poder sempre me aventurar em cada texto, cada movimento, cada olhar. Eu estudo muito, e procuro sempre procurar minhas próprias fórmulas e formas de chegar ao melhor resultado possível. Acho que é um trabalho interior e pessoal. Isso pra mim é o mais interessante. É encontrar ferramentas em você que nem mesmo você sabia que existiam. Como minha personagem não tinha muitas falas, passar a verdade era o mais fundamental. Estar inteira e presente em cena. A verdade é tudo.

Ficou muito nervosa durante as gravações?

Foi um nervoso de estar subindo mais um degrau, de ter a certeza, cada vez que eu piso num estúdio, que é isso que eu quero fazer pro resto da minha vida. Da vontade de querer sempre mais, saber mais, se aprofundar mais. Eu amo aquele ambiente, os processos, ter que pisar em um set e dar vida a um personagem, ou até assistir as outras pessoas gravando. Eu me lembro que quando acabavam as gravações, eu não queria ir embora.




Onde pretende chegar?

Pretendo cumprir meu tamanho no mundo. O reconhecimento é maravilhoso, mas ser grande pra mim é fazer o que se ama, e, no meu caso, como no da minha mãe e da minha irmã (Cleo Pires), é atuar, contar histórias usando a mente, o corpo e o coração.


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