Prestes a completar 50 anos, Gloria Pires diz que agora tem maturidade para viver personagem sexy na tv
RIO - O consenso é geral: Gloria Pires nunca esteve tão sexy na tv. No papel da executiva Roberta Leone, em “Guerra dos sexos”, a atriz chamou a atenção ao aparecer em cena com cabelos repicados, modelitos poderosos e postura de mulherão. Não é exagero: durante os sete meses de trama, os itens usados pela atriz figuraram na lista do mais pedidos na Central de Atendimento ao Telespectador (CAT) da Globo. Depois de 40 anos de carreira e quase cinquenta de idade — ela faz aniversário em agosto — , a atriz diz que está curtindo os elogios.
— Acho que tudo acontece no momento certo. Hoje tenho maturidade para curtir em cima disso e fico muito orgulhosa com essa popularidade — comenta.
Com dois papéis densos no cinema — em “Nise da Silveira — Senhora das imagens”, ela vive a médica alagoana que virou referência no tratamento da esquizofrenia no Brasil; e em “Flores raras”, ela dá vida a Lota Macedo Soares, companheira da poeta americana Elizabeth Bishop — , Gloria também festeja a oportunidade de fazer comédia na televisão.
— Sou pouco chamada para fazer comédias. Acho que sempre investi muito nesse viés dramático, passo uma imagem mais séria. Mas gosto de ter prazer e desafios. Se um autor ou diretor me brinda com um personagem novo, sempre vou ficar honrada.
Silvio de Abreu que o diga. Parceiro das antigas de Gloria, o autor de “Guera dos sexos” é alvo de elogios da atriz que o considera um maestro. E, para a atriz, viver Roberta Leone deu uma renovada em sua carreira.
— Silvio conduziu muito bem esse remake. Ele é um autor especial, generoso, consciente e preocupado com o bem-estar de quem trabalha com ele. Acho que todo mundo ficou feliz de estar ali. Pelo menos, essa foi a minha impressão. Mesmo com a trabalheira toda e um elenco de poucos atores, conseguimos nos divertir — analisa Gloria, contando que realizou “um sonho antigo” ao contracenar pela primeira vez com Irene Ravache.
Com relação ao fim de Roberta, ela jura não ter torcida entre Felipe (Edson Celulari) ou Nando (Reynaldo Gianecchini)
— Não sei mesmo. E não posso dizer (risos).
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