Gloria Pires faz 50 anos: ‘Eu me sinto muito feliz’
Nesta sexta-feira, Gloria Pires completou 50 anos de idade. Entre um festival de cinema e outro para divulgar o filme “Flores raras”, dirigido por Bruno Barreto, em que interpreta a paisagista Lota de Macedo Soares — que viveu um romance com a poeta Elizabeth Bishop —, a atriz respondeu a algumas perguntas
da Revista da TV, por e-mail. A eterna Maria de Fátima, de “Vale tudo”, demonstra tranquilidade com a nova idade. Diz que não busca juventude eterna, quer trabalhar sempre que tiver uma boa história para contar e revela que também sonha com outro papel: o de diretora. “Tenho uma boa visão do conjunto”, explica.
É do grupo que gosta de comemorar aniversários ou do que prefere ficar quieta?
Costumo comemorar com a família. Gosto de comemorar todas as datas, mas não necessariamente com festa.
Quando tinha 20 anos, o que pensava dos seus 50? Achava que seria uma das maiores atrizes da TV brasileira?
Sempre levei muito a sério o meu trabalho, mas não ficava pensando nisso. Acreditava que era boa profissional, e que isso me levaria a bons papéis.
Como se sente profissional e pessoalmente? Alguma coisa muda a partir de agora para você?
Eu me sinto muito feliz! Mas não sou de ficar contando as vitórias e as derrotas, vejo esses momentos como necessários ao aprendizado pessoal e profissional. Digo que é assim que se apura o faro!
Você cresceu e amadureceu em frente às câmeras. Aos 50, você faz um balanço do que isso significa? Se puder, vai trabalhar por outros 50?
Passei por momentos difíceis e outros gratificantes. Não foi fácil, mas valeu a pena. Espero poder trabalhar sempre que houver o desejo genuíno de contar uma história.
Você está em um filme desafiador, “Flores raras”, num papel ousado. Acredita que a maturidade a fará procurar mais trabalhos desse tipo?
Creio que são os personagens que procuram os atores, não o contrário.
Você é muito jovial. O que faz para permanecer jovem?
Apenas vivo de acordo com minhas convicções. Eu me cuido naturalmente, sem excesso de cobrança, busca de perfeição ou juventude eterna. Busco saúde! Não acho que se perde coisas maravilhosas quando se envelhece. Ao contrário. Não voltaria a nenhuma época de minha vida, se me fosse permitido isso.
Se fosse ler uma reportagem sobre sua carreira, que trabalhos você gostaria de ver destacados?
Na televisão, as novelas “Vale tudo” (1988) e “Mulheres de areia” (1993) e a minissérie “Memorial de Maria Moura” (1994). No cinema, “O quatrilho” (1995), “Flores raras” (2013) e “É proibido fumar” (2009).
Há algum personagem que você gostaria de revisitar?
Um que estivesse envolvido num projeto bacana.
Um trabalho que sonha fazer na televisão, no cinema ou no teatro? Pensa em dirigir, como alguns atores fazem depois de anos de experiência?
Não projeto, nunca tentei projetar minha carreira, não está no meu controle. Tenho uma visão do conjunto muito boa, gostaria de dirigir, sim.
Já está escalada para algum trabalho na Globo?
Escalada, não. Mas já há algo em vista.
Fonte:
O Globo
da Revista da TV, por e-mail. A eterna Maria de Fátima, de “Vale tudo”, demonstra tranquilidade com a nova idade. Diz que não busca juventude eterna, quer trabalhar sempre que tiver uma boa história para contar e revela que também sonha com outro papel: o de diretora. “Tenho uma boa visão do conjunto”, explica.
É do grupo que gosta de comemorar aniversários ou do que prefere ficar quieta?
Costumo comemorar com a família. Gosto de comemorar todas as datas, mas não necessariamente com festa.
Quando tinha 20 anos, o que pensava dos seus 50? Achava que seria uma das maiores atrizes da TV brasileira?
Sempre levei muito a sério o meu trabalho, mas não ficava pensando nisso. Acreditava que era boa profissional, e que isso me levaria a bons papéis.
Como se sente profissional e pessoalmente? Alguma coisa muda a partir de agora para você?
Eu me sinto muito feliz! Mas não sou de ficar contando as vitórias e as derrotas, vejo esses momentos como necessários ao aprendizado pessoal e profissional. Digo que é assim que se apura o faro!
Você cresceu e amadureceu em frente às câmeras. Aos 50, você faz um balanço do que isso significa? Se puder, vai trabalhar por outros 50?
Passei por momentos difíceis e outros gratificantes. Não foi fácil, mas valeu a pena. Espero poder trabalhar sempre que houver o desejo genuíno de contar uma história.
Você está em um filme desafiador, “Flores raras”, num papel ousado. Acredita que a maturidade a fará procurar mais trabalhos desse tipo?
Creio que são os personagens que procuram os atores, não o contrário.
Você é muito jovial. O que faz para permanecer jovem?
Apenas vivo de acordo com minhas convicções. Eu me cuido naturalmente, sem excesso de cobrança, busca de perfeição ou juventude eterna. Busco saúde! Não acho que se perde coisas maravilhosas quando se envelhece. Ao contrário. Não voltaria a nenhuma época de minha vida, se me fosse permitido isso.
Se fosse ler uma reportagem sobre sua carreira, que trabalhos você gostaria de ver destacados?
Na televisão, as novelas “Vale tudo” (1988) e “Mulheres de areia” (1993) e a minissérie “Memorial de Maria Moura” (1994). No cinema, “O quatrilho” (1995), “Flores raras” (2013) e “É proibido fumar” (2009).
Há algum personagem que você gostaria de revisitar?
Um que estivesse envolvido num projeto bacana.
Um trabalho que sonha fazer na televisão, no cinema ou no teatro? Pensa em dirigir, como alguns atores fazem depois de anos de experiência?
Não projeto, nunca tentei projetar minha carreira, não está no meu controle. Tenho uma visão do conjunto muito boa, gostaria de dirigir, sim.
Já está escalada para algum trabalho na Globo?
Escalada, não. Mas já há algo em vista.
Fonte:
O Globo
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