Gloria Pires sobre filme “Flores Raras”: “Não é sobre homossexualidade”
Gloria Pires e Miranda Otto chegaram juntas à première de “Flores Raras”, novo filme de Bruno Barreto, nessa segunda-feira no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Depois de retratarem a história de amor entre a escritora americana Elizabeth Bishop e a arquiteta carioca Lota de Macedo Soares na telona, o clima não poderia ser outro. “Gloria é uma atriz maravilhosa. Uma mulher forte mas com uma sensibilidade única. Uma nova e grande amiga”, disse Miranda, mais conhecida por aqui por suas participações na saga de “O Senhor dos Anéis”. “Miranda estava totalmente entrosada com a personagem e a equipe. Ela é uma atriz muito profunda, zero estrela. Teve camaradagem entre a gente. Ela é uma atriz fantástica”, emendava Gloria, depois de receber os elogios.
“Trabalhei com grandes atores na minha vida, como Gwyneth Paltrow, Mike Meyers, Fernanda Montenegro, Fernanda Torres… Mas a Gloria e a Miranda são dois dos maiores atores e intérpretes que já encontrei. Sabia que Gloria Pires era incrível, um monstro da interpretação em português, mas ela é também em inglês. Parece que já fez dez filmes em inglês”, disse Barreto.
O destaque que a história tem recebido por mostrar um casal gay, momento que o movimento GLS é tão discutido, não podia ficar de fora. “Tudo bem, faz parte. A história também é interessante por isso. Mas o filme não é sobre a homossexualidade, não é sobre política. É sobre uma história de amor de duas pessoas de culturas diferentes e duas mulheres empreendedoras que tiveram o apogeu de suas carreiras no momento em que elas estavam juntas. É uma história linda.”
A première de “Flores Raras” estava repleta de glamurettes como Washington Olivetto, João Carlos Martins, Denise Steagall, Guilherme Affonso Ferreira, Felipe Diniz e Luisa Moraes. Depois de participar da estreia no Rio, nesta terça-feira, Miranda volta aos Estados Unidos, mas promete vir ao Brasil em breve. “Venho com meu marido e filha. Espero que até o fim do ano”.
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