Gloria Pires é indicada ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme "Irmã Dulce" no GP de Cinema Brasileiro

Gloria Pires em cena do filme "Irmã Dulce"

O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro possui 26 categorias e seus finalistas foram escolhidos por membros da Academia Brasileira de Cinema. O filme “Getúlio”, de João Jardim, recebeu o maior número de indicações (14 no total), sendo acompanhado por “O Lobo atrás da Porta”, de Fernando Coimbra, com 12 indicações. “Tim Maia”, de Mauro Lima, e “Irmã Dulce”, de Vicente Amorim, concorrem em dez categorias cada. “Praia do Futuro”, de Karim Aïnouz, vem logo em seguida, com sete indicações.
Os filmes indicados em mais de uma categoria, no entanto, não param por aí. “Alemão” e “Boa Sorte” receberam cinco indicações, acompanhados por “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” e “Trinta”, com quatro. Receberam três indicações os filmes “Trash – A esperança vem do lixo”, “A Farra do Circo”, “Brincante”, “Dominguinhos” e a animação “O Menino e O Mundo”.
Foram contempladas com duas indicações as obras “Confissões de Adolescente”, “Os Amigos”, “Júlio Sumiu”, “Tim Lopes – História de Arcanjo”, “O Menino no Espelho” e “As Aventuras do Avião Vermelho”. Os demais filmes foram indicados em uma categoria (veja lista completa abaixo).
Homenagem
Referência entre os maiores diretores do Cinema Novo na década de 60 e um dos mais engajados na luta por mais espaços e investimentos ao setor audiovisual brasileiro, Roberto Farias será o grande homenageado do GP do Cinema Brasileiro 2015, no Cine Odeon.
Nascido em Friburgo, no estado do Rio, ele dirigiu seu primeiro filme, “Rico ri à toa”, em 1957. Cinco anos depois, lançou o prestigiado “O assalto ao trem pagador”, que concorreu ao Festival de Cannes. Entre 1968 e 1972, ficou conhecido por dirigir três filmes do rei Roberto Carlos. Em  74, foi nomeado diretor da EMBRAFILME, sendo o primeiro cineasta a assumir o posto. Deixou a função em 1979 e voltou para as produções cinematográficas, lançando em 1981, uma de suas mais premiadas e polêmicas obras: “Pra frente, Brasil”, que foi censurada pelo governo militar.
Hoje, 30 anos após o fim da ditadura, está a frente da Academia Brasileira de Cinema, que realiza a mais importante e respeitada premiação do cinema nacional.
Prêmio Especial de Preservação 2015
Este ano, a Academia concederá o Prêmio Especial de Preservação 2015 ao Arquivo Nacional, responsável, desde 1838 pela gestão, recolhimento, tratamento técnico, preservação e divulgação do segundo maior acervo documental de imagens em movimento do Brasil. São cerca de 35 mil títulos, em um total de aproximadamente 130 mil rolos de películas cinematográficas e 5 mil fitas vídeomagnéticas.
Esse acervo é composto por cinejornais, documentários, obras de ficção, peças publicitárias, gravações de eventos, vinhetas, produções institucionais, registros familiares e cortes de filmes censurados durante a Ditadura Militar (1964-1985). Também estão depositados em regime de comodato, importantes acervos da cinematografia brasileira, dentre eles as obras de Nelson Pereira dos Santos, Luiz Carlos Barreto, Roberto Farias, Isaac Rozemberg, Ruy Guerra, Luís Carlos Lacerda, Murilo Sales, Darcy Ribeiro, Hugo Carvana entre outros.
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
  • ALICE BRAGA COMO JÚLIA por Os amigos
  • FABÍULA NASCIMENTO COMO LYGIA por Não pare na pista: a melhor história de Paulo Coelho
  • GLORIA PIRES COMO MÃE DE DULCE por Irmã Dulce
  • THALITA CARAUTA COMO BETTY por O lobo atrás da porta
  • ZEZÉ POLESSA COMO DULCINHA 2 por Irmã Dulce

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